Gerir o custo individualizado por obras é o primeiro passo para construtoras que desejam crescer e lucrar a cada projeto.
Controle financeiro é essencial para garantir os ganhos mensais das construtoras. Poder investir em crescimento e inovação depende de um fluxo de caixa eficiente e lucratividade nos projetos executados.
É por esse motivo que o custo individualizado deve ser levado muito a sério por construtoras. Ele torna todo o controle financeiro mais eficiente e permite desenvolver orçamentos mais corretos, garantindo o melhor uso dos recursos.
Quer garantir total controle financeiro com uma gestão de custo individualizado por obra para que sua construtora passe a frente da concorrência? A gente ensina.
Gerir custos individualizados por obras é essencial para ter orçamentos mais realistas e garantir qualidade e lucratividade para os projetos. Mais do que isso, esse processo beneficia a construtora em ter maior conhecimento sobre a gestão de obras.
Entre os benefícios conseguidos estão: identificar obras lucrativas, quais acabam em prejuízo, avaliar desempenho de colaboradores, identificar e corrigir erros, definir metas mais concretamente e otimizar fluxo de caixa e estoque.
Esse maior controle pode ser conseguido com alguns passos simples. Veja:
1. Ponderações de Custos
Toda construtora que já preparou um orçamento de obras sabe que os custos de mão de obra e materiais não são os únicos que devem ser considerados. Custos fixos da empresa, custos indiretos e preço da hora técnica, além da margem de lucro, devem estar inclusos no valor passado ao cliente.
Quando os custos não são diretamente relacionados a uma obra é necessário utilizar a ponderação de custos. Imagine que sua construtora tem 3 projetos para serem executados em um prazo de dois meses. Ao desenvolver o orçamento os materiais e mão de obra de cada um é calculado separadamente.
Após essa fase, chega o momento da ponderação de custos. Quanto sua construtora precisa para pagar contas de água, luz, energia, materiais de escritório, profissionais CLT e, após os pagamentos ter lucro? Esses são os valores, no caso do exemplo de dois meses de custo, que a ponderação de custos rateia entre as obras que serão executadas no período.
2. Fuja dos erros básicos
Existem alguns erros comuns a toda obra e que devem ser pensados no momento de gerir custos individualizados por obras. Entre os principais e que merecem mais atenção estão:
- Custos recorrentes pequenos;
- Desperdícios de materiais e matérias primas;
- Falta de controle de estoque e logística;
- Não separar por obras as compras com fornecedores.
Sim, são detalhes simples e que passam batido, mas que fazem uma diferença enorme no custo final de cada projeto.
Durante a execução de uma obra, por exemplo, é necessário fazer visitas para acompanhar seu desenvolvimento.
Quantas vezes os gastos com combustível dessas visitas foram contabilizados no seu orçamento?
Você considerou a possibilidade de pregos e parafusos serem perdidos durante a execução?
Ok, o custo dessas unidades é bem baixo, mas coloque no papel quanto você acaba pagando a mais no prazo de um mês e verá que são pequenos detalhes que comem uma parte significativa do seu lucro.
3. Mais de uma compra, mais de uma obra, mais de uma chance de perder o controle
Não é raro que construtoras tenham parcerias com fornecedores. Uma das vantagens dessa parceria é fazer a retirada de materiais quando necessário e fechar o pagamento apenas no fim do mês.
Ainda que seja muito prático para evitar problemas de falta de espaço de armazenamento ou riscos de desperdício e perda de materiais, sem controle, é uma prática que gera muitos problemas.
4 obras estão acontecendo ao mesmo tempo, mas cada uma tem um orçamento separado. Mesmo que o pagamento para o fornecedor seja um só é preciso saber de onde vem cada parte do valor total a ser pago.
Fazer anotações sobre para qual obra é cada compra e manter o controle das notas é essencial para individualizar custos por obra do modo correto.
Uma boa plataforma de gestão de obras que permita separar compras, catalogar materiais e controlar entrada e saída de estoque pode ajudar muito nessa hora. Ali, cada compra e preço unitário de materiais e serviços pode ser identificado e separado por obras, mesmo que o pagamento ao fornecedor seja um só.
4. Rateio na folha de custos em mão de obra compartilhada
Pode acontecer de um mesmo grupo de trabalhadores realizar atividades em mais de uma obra. Nesse caso, da mesma forma como foi feito com o pagamento de materiais, é essencial separar por obra o custo das horas trabalhadas.
O pagamento desses trabalhadores deve ser considerado pela proporção de trabalho de cada obra e o custo da hora da mão de obra em cada orçamento. Saber esses dados com precisão otimiza muito a administração financeira e do fluxo de caixa da construtora.
Controle financeiro e gestão de custo individualizado: um passo mais perto do sucesso
Garantir os melhores resultados nas obras e no mercado de construção civil nunca depende de um só elemento.
Ainda assim, é possível resumir as necessidades das construtoras em uma só palavra: controle.
Ter controle de processos, departamentos, uso de recursos e insumos é a chave para qualquer objetivo que sua construtora deseje alcançar.
Sim, gerir o custo individualizado é importante, mas é apenas um dos pontos de atenção.
Uma construtora que quer se diferenciar deve buscar controle financeiro ao mesmo tempo que otimiza toda a gestão de obras. Por isso, buscar informações e ferramentas para ter mais controle faz toda a diferença.
Se você gostou de saber como melhorar a gestão de custo individualizado, que tal se informar mais sobre outros processos de gestão para construtoras?
O blog Obra Prima tem como missão ajudar construtoras a obter os melhores resultados com base em dados concretos sobre como otimizar processos. Seja para melhorar o financeiro, estoque, comprar ou o canteiro de obras, explicamos o que sua construtora precisa saber.