Saiba tudo o que é preciso saber para fazer um cronograma físico-financeiro eficiente para suas obras.
Acompanhar a evolução das obras é essencial para toda construtora que deseja manter os custos de projetos dentro do estabelecido no orçamento de obras e sempre entregar dentro do prazo.
Entre as diversas ferramentas e processos que auxiliam as construtoras nesse processo, uma das que mais se destacam para um acompanhamento que ofereça maior controle financeiro é o Cronograma Físico-Financeiro.
Com esse tipo de cronograma, comparar o que foi gasto com o que foi executado no canteiro de obras e identificar problemas e desperdícios – e corrigir esses erros – antes que afetem o orçamento e a lucratividade é muito mais fácil.
Conheça aqui esse tipo de cronograma e descubra como montar o seu.
Cronograma físico-financeiro: o que é?
Como explica o próprio nome, esse cronograma oferece uma linha do tempo com cada etapa da realização de um projeto, do planejamento à entrega para o cliente, colocando, em cada atividade, quanto do orçamento é usado.
Assim, ele une custos de materiais, custos de mão de obras e prazos de finalização de cada atividade para que o financeiro e os responsáveis possam saber se os custos e prazos de cada atividade estão dentro do planejado.
Esse documento é um dos mais eficientes para o acompanhamento de obras de qualidade e garante controle não só do financeiro e fluxo de caixa, mas de entregas pelos fornecedores, prazos no canteiro de obras e controle de estoque.
Como fazer um cronograma físico-financeiro eficiente?
Existem 4 etapas a serem seguidas na hora de criar seu cronograma físico-financeiro e não cometer erros. São elas:
Etapa 1 – Etapa Analítica do Projeto (EAP)
Mais do que um primeiro passo o EAP é um documento que serve de guia para o cronograma. Nele todo o projeto é descrito e dividido em etapas de execução, seguindo a base oferecida pelo planejamento.
Cada etapa identificada (fundação, instalação elétrica, armação e etc.) tem seu conjunto de atividades desenvolvidas, com a descrição de todos os materiais, equipamentos, mão de obra e que serão necessários para a execução das atividades até que a etapa seja concluída e o prazo para a conclusão de cada atividade e etapa.
Etapa 2 – Ordem de execução das atividades e etapas
Considerando as exigências de cada atividade e etapa, a mão de obra e equipamentos que serão utilizados e a disponibilidade de materiais, é hora de estabelecer a sequência em que a execução do projeto acontecerá.
Aqui é importante definir atividades que podem ser executadas ao mesmo tempo e aquelas que precisam esperar que uma etapa seja concluída, criando uma sequência otimizada, sem desperdício de tempo e que não seja atrasada por não ter mão de obra ou equipamentos disponíveis para iniciar os trabalhos.
Essa sequência é essencial, também, para definir os prazos de entregas de materiais com seu fornecedor, garantindo a disponibilidade de materiais.
Etapa 3 – Detalhar prazos e custos
Nessa etapa, sua construtora deve unir as duas etapas anteriores para começar a estruturar o documento do cronograma físico-financeiro.
Crie uma linha do tempo de prazos com as atividades e etapas e verifique, para cada prazo, o que deve ser pago.
Dessa forma, sua construtora passa a ter em mãos uma descrição de quanto do orçamento de obras foi usado até a finalização de cada etapa e quando sobra para os custos que ainda estão por vir.
Aqui é importante trabalhar em parceria com o departamento de compras e com as previsões e custo-benefício dos fornecedores, deixando registrada a data em que os pedidos devem ser feitos e pagos e quando as entregas de materiais comprados devem acontecer.
Não esqueça de considerar custos de armazenamento de materiais e equipamentos, de transporte e uma margem de segurança para cobrir custos e atrasos por imprevistos.
Etapa 4 – Finalização do cronograma físico-financeiro
Esse é o momento da revisão de dados e verificação de contas.
É importante que todos os envolvidos com o projeto tenham acesso ao documento nesta etapa, verificando erros no cronograma de execução ou no uso dos recursos financeiros para ter certeza de que nada foi ignorado ou esquecido.
O ideal é que todo o processo seja feito em um sistema virtual que garanta acessibilidade e automação, evitando erros por desatenção.
Um software de gestão de obras é a melhor alternativa nesse caso para garantir a integração de departamentos necessária para que erros não sejam cometidos.
Quer conhecer mais sobre a importância do cronograma físico-financeiro? Acompanhe os conteúdos exclusivos no blog Obra Prima.