Descubra como o método Last Planner System (LPS) ajuda a sua construtora com o planejamento de obras!
O Last Planner System (LPS) é uma abordagem inovadora para o planejamento e controle das obras que tem como principal foco a produção na construção civil.
Em um setor competitivo como o da construção civil, a eficiência no planejamento é um grande diferencial que determina o sucesso de uma empresa. Por isso, é importante estar sempre em busca de novas soluções. Nesse contexto que aparece o Last Planner System (LPS), essa metodologia de planejamento de obra tem conquistado um lugar de destaque.
De forma resumida, o LPS é uma abordagem que redefine a eficácia no planejamento de obras, proporcionando um vantajoso novo ponto de vista para os gerentes de projeto, arquitetos e engenheiros. Descubra a seguir como essa metodologia funciona e como ela pode trazer muitos benefícios para a sua construtora.
O que é Last Planner System (LPS)?
O Last Planner System (LPS) é uma metodologia de gestão de projetos criada para melhorar a confiabilidade e eficiência na indústria da construção. Foi desenvolvida na década de 1990, como resultado de pesquisas e experimentos para lidar com desafios enfrentados no setor.
O LPS se baseia em princípios de produção enxuta e tem como objetivo melhorar a colaboração e a comunicação entre os times do projeto e construção. O sistema é baseado na participação ativa dos envolvidos no planejamento e realização das atividades, proporcionando mais confiabilidade, transparência e entrega dentro do prazo combinado.
Resumidamente, o Last Planner System (LPS) é baseado nos seguintes princípios fundamentais que guiam a sua implementação e aplicação:
- Comprometimento coletivo;
- Aprendizado e melhoria contínua;
- Transparência;
- Consideração da variabilidade;
- Orientação ao fluxo de produção.
Agora que você conhece os princípios, vamos entender melhor cada um deles, acompanhe:
1. Comprometimento coletivo
O LPS procura envolver todos os membros do time, desde a gerência até os colaboradores da linha de frente, na determinação de metas e prazos de trabalho. Isso para promover um compromisso coletivo, assim, esse sistema garante que todo mundo seja ouvido. Além de que as decisões são tomadas com uma compreensão completa dos desafios e trabalhos relacionados.
2. Aprendizado e melhoria contínua
O segundo princípio do LPS promove uma cultura de aprendizado, onde a equipe vê erros e contratempos como chances de crescimento e melhoria. Assim, a equipe é incentivada a avaliar constantemente o desempenho do projeto e a buscar maneiras de aprimorar os processos e os resultados alcançados..
3. Transparência
Como já falamos, o LPS enfatiza a transparência em todos os níveis do projeto. Assim, todos os membros do time têm acesso às informações de planejamento e progresso da construção. Consequentemente, promovendo a confiança e a colaboração entre os colaboradores.
4. Consideração da variabilidade
Esse quarto princípio entende que a variabilidade é uma parte inevitável do trabalho da construção. Com isso, o LPS procura gerenciar essa variabilidade, sem tentar, simplesmente, eliminá-la.
5. Orientação ao fluxo de produção
Por fim, o LPS se concentra em manter um fluxo de trabalho contínuo e suave, ao invés de focar somente em prazos e metas individuais. Consequentemente, isso vai melhorar a qualidade e eficiência do trabalho.
Resumindo, os benefícios do Last Planner System proporcionam uma melhoria na comunicação entre o time, aumenta a previsibilidade das construções, diminui a quantidade de desperdícios e melhora a produtividade.
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Como colocar em prática?
O Last Planner System (LPS) busca introduzir planejamentos operacionais de médio e curto prazo. A adoção desses planos visa aumentar o desempenho do processo de planejamento e controle da produção.
Com a implantação, se passa a utilizar um sistema de produção puxado em que há preocupação não só com as datas de entrega, mas também com a disponibilidade de recursos para a liberação de tarefas.
O nome do método vem do fato dele incentivar o envolvimento dos subcontratados e dos executores de tarefas, os “últimos planejadores”, no planejamento e análise dos resultados. Assim, o sistema introduz a gestão mais participativa de todos os colaboradores envolvidos no projeto.
Para colocar em prática, primeiro, é importante ressaltar que adotar planos de ação para médio e curto prazo não elimina a necessidade de um plano de longo prazo, o Plano Mestre. Muito pelo contrário, todos os planejamentos são fundamentais e cumprem objetivos específicos.
O Plano Mestre precisa oferecer uma visão estratégica e menos detalhada. Já os planos de produção, custo e médio prazo, trazem informações operacionais, com mais detalhes, mas com horizonte menor de tempo.
Com o Plano Mestre traçado, o Last Planner System tem como objetivo desdobrá-lo nos seguintes planos:
- Pull Plan;
- Look- Ahead Plan;
- Programação Semanal;
- Reuniões Diárias.
Entenda melhor cada um dos itens a seguir:
1. Pull Plan
Com a definição dos principais marcos do projeto, a equipe pode dividir o trabalho em fases e elaborar um planejamento detalhado para cada uma delas. Nessa abordagem, o foco recai no marco final como ponto central do planejamento. Assim, os fluxos de trabalho e a sequência determinam o ritmo da obra ao prazo estabelecido.
Além disso, também ocorre a identificação das transições entre as equipes, definindo claramente como a conclusão de uma atividade leva ao início da seguinte. Portanto, a colaboração é essencial: subempreiteiros, equipe interna e fornecedores envolvidos na obra devem participar ativamente desse processo.
2. Look- Ahead Plan
O segundo passo é olhar para o planejamento em um horizonte temporal entre 2 a 6 semanas. Através da identificação e remoção de restrições, o Look-Ahead Plan tem como objetivo garantir a estabilidade básica da produção, ou seja, “limpar terreno”, para que a produção aconteça sem interrupções.
3. Programação Semanal
No terceiro passo, deve criar um plano de trabalho semanal no qual você determina as atividades que sua equipe executará durante a semana. Em seguida, você analisará as tarefas concluídas e as não concluídas, identificando os principais motivos dos desvios.
4. Reuniões Diárias
Por fim, as reuniões diárias têm o objetivo de controlar e avaliar se as atividades estão cumprindo o que foi acordado no Planejamento Semanal. Dessa forma, a equipe pode identificar e elaborar planos de ação imediatos para corrigir desvios ou atrasos.
Comece a usar!
A metodologia Last Planner System pode ajudar e muito o sucesso da sua empresa no setor da construção civil, então, já comece a usar!
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